A taxa de desemprego do Brasil caiu de 12,5% para 11,8% no trimestre.  Mesmo com a queda de 4,6% nesse período, o País ainda possui 12,6 milhões de pessoas em busca de trabalho,  segundo dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (PNAD Contínua) realizada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

No entanto, a recuperação do mercado de trabalho está relacionada ao aumento do trabalho informal e da subocupação. “O desemprego está caindo porque há uma transferência para a subocupação. Ou seja, a redução da desocupação se dá pela ocupação em vagas subutilizadas”, resumiu o gerente da PNAD Contínua, Cimar Azeredo.

Os empregados sem carteira assinada totalizaram 11,8 milhões de pessoas e os por conta própria somaram 24,3 milhões de trabalhadores no trimestre encerrado em agosto, os maiores contingentes da série histórica, iniciada em 2012.

Além disso, 41,4% da população ocupada se encontra na informalidade, a maior proporção desde 2016, quando esse indicador passou a ser produzido. Dos 684 mil novos ocupados, 87,1% entraram no mercado de trabalho pela via informal.